sábado, 31 de dezembro de 2011

Festa 12 anos Filhos da Terra

Em grande estilo o Grupo Filhos da Terra comemorou seu 12º aniversário na Soul Club.


A festa realizada no dia 19 de novembro contou com o apoio da Coltex, Van Hoff Alta Moda, Kiko Tattto Studio e Loja Chantilly, e mostrou porquê o Filhos da Terra continua sendo referência em animação e entretenimento.


Quem estava na Tenda Star não ficou parado, o grupo colocou todo mundo pra dançar ao som de grandes sucessos do momento, como "Ai se eu te pego", "Dança Kuduro", e muito mais...














domingo, 24 de abril de 2011

SUMMER BEACH CLASS




No próximo sábado dia 30 de abril as 16h vai rolar o SUMMER BEACH CLASS.
Um projeto inovador da Academia One em parceria com o Grupo Filhos da Terra.
Para quem gosta de dançar e já está com saudades do verão, venha participar dessa super aula de lambaeróbica que é sucesso há 12 anos em Joinville.
Se você sentiu saudades das aulas do Filhos da Terra na praia, a One vai trazer a aula e a praia até você. A quadra de areia vai ser a nossa praia e o Filhos da Terra vai fazer você gastar as calorias da Páscoa e se divertir com as novas coreografias da Bahia e grandes sucessos do passado.
Para participar basta se inscrever gratuitamente na Academia One ou através do e-mail: contato@grupofilhosdaterra.com

sexta-feira, 18 de março de 2011

CARNAVAL DE RUA DE JOINVILLE


Com quase 12 anos de existência, o Grupo Filhos da Terra participou pela primeira vez do carnaval de rua de Joinville. Durante a apuração dos votos da nova corte o grupo agitou as cerca de 5.000 pessoas que tomaram a Praça Dario Salles na primeira noite do carnaval 2011.

Vestindo figurinos confeccionados pela La Vie com tecidos de última geração produzidos pela Coltex, os dançarinos do Filhos da Terra se apresentaram por quase 1 hora com um repertório que mesclou músicas novas e grandes sucessos da axé music, como dança do vampiro, bate lata e explosão.


O público recebeu "seus filhos da terra" de braços abertos e não ficou parado, dançou, cantou, bateu palma e se divertiu bastante. Diversão que continuou com o show do Negritude Junior, tão esperado pela galera.


O Grupo Filhos da Terra que conta com o apoio da One Squash & Fitness e do Bom Jesus / IELUSC, agradece o carinho do público e o convite da Fundação Cultural de Joinville.




terça-feira, 25 de janeiro de 2011

AXÉ CIA - MAIS UMA NOITE DE SUCESSO!


Mais uma vez o Axé Cia promoveu uma noite inesquecivel com muito axé e bom gosto.

Os grupos participantes do evento ocorrido no último sábado no Espaço Cult em Curitiba, deram um verdadeiro show de entusiasmo e dança. Eles trouxeram ao palco as novidades para o verão 2011, assim como, grandes sucessos de anos anteriores.
Essa combinação não podia dar em outra coisa se não em sucesso.
O público não ficou parado um só instante enquanto os grupos Remelexo, Garotas 8 Segundos, Pressão, Ginga Total, Remeleshow e representando Joinville, o Grupo Filhos da Terra, revezavam seus shows com o Dj.
Contando com figurinos da CORPAÇO e MONTFLER FITNESS, o grupo Filhos da Terra incluiu no seu show um momento nostalgia, uma coreografia que havia sido dançada pelo mesmo grupo, no mesmo evento em 2001.
Parabéns ao Osmar, organizador do evento há 12 anos e grande incentivador dos grupos de lambaeróbica em Curitiba e região.
Para quem não compareceu só resta esperar até dia 25 de fevereiro.

">

DANÇA DE RUA NOS FESTIVAIS


Percebo que com o passar dos anos quase tudo evolui.
A tecnologia é sem dúvida o grande exemplo de evolução. Lembro que na minha adolescência tinha um walkman, que era um treco gigantesco e amarelo, no qual podia ouvir as músicas gravadas em fita cassete. Algumas eu quebrei de tanto deixar cair no chão quando ia trocar o lado. Isso sem falar na qualidade do som que era precária, onde o ruído disputava com a música a minha atenção.
As bandas e cantores aprimoraram muito seus lançamentos musicais por conta das novas tecnologias, principalmente com os computadores que permitiram mixar ritmos, instrumentos, etc., gerando assim novos sons.
A única coisa que vejo seguir o caminho inverso nos festivais é a dança de rua ou street dance, hip hop (envolve outras coisas além da dança) e outras inúmeras denominações geradas quase que a cada semana.
Apesar de todas as denominações, pesquisas e teorias; não vi nada parecido, nem de longe, ao trabalho desenvolvido por Marcelo Cirino com o Grupo Dança de Rua do Brasil.
É claro que sou suspeito para falar disso, pois participei do grupo de 1994 a 1998. Mas quem acompanhou o trabalho do Grupo Dança de Rua do Brasil irá concordar com o meu relato.
Para participar dos festivais de dança, que na época não reconheciam a ‘’street dance’’ como modalidade de dança, Marcelo Cirino adaptou a dança de rua para o palco, inserindo um tema, figurinos, desenhos coreográficos e até piruetas, pois o grupo tinha que competir na modalidade jazz, a que mais se aproximada do estilo em questão.
Muitos copiaram e por falta de informação, assumiram o que o DRB fazia na época como dança de rua ou ‘’street dance’’. Alguns anos depois começaram a surgir os EPN’s (Entendidos de P.... Nenhuma) que descobriram algo que Marcelo Cirino e todo o grupo já sabia há muitos anos: que as coreografias do DRB eram adaptadas para um palco e que assim como todos os outros gêneros de dança nos festivais seguia certos padrões.
Iniciou-se então um movimento em busca das origens da dança de rua que acabou produzindo apresentações medonhas em que grupos chegaram a subir em palco de festival de dança para fazer uma roda de ‘’break’’, ignorando a presença do público.
A busca pelas origens é válida, mas tudo evolui. Marcelo Cirino já participava de rodas de break em 1982.
Outro movimento que surgiu no início dos anos 2000 foi o de apenas aprender as novas tendências com os norte-americanos (principalmente), fazer parecido e não acrescentar nada além do que eles determinarem. O mais engraçado é que isso é chamado de ‘’freestyle’’, ou seja, estilo livre, mas tem que fazer parecido. Ora a dança de rua é uma modalidade informal e que acaba se desenvolvendo de maneira diferente em cada lugar. Não aproveitar a criatividade do brasileiro, no que diz respeito, a ritmos, passos, adaptações é no mínimo estupidez.
E ainda existem aqueles que dizem assim: tome cuidado com o show! Como assim, pensei que estivesse me apresentando em um palco. É mais ou menos como se você falasse para quem dança sapateado: Cuidado com o barulho! Ou ainda Neymar jogue, mas não dê chapéu em ninguém!
Atualmente o que eu vejo nos festivais de dança é o seguinte panorama em relação à dança de rua: a maioria dos grupos se apresenta de maneira parecida, muitas vezes só percebo que mudou o grupo porque o locutor anunciou. Não há tema, figurino e as coreografias são maçantes.
Boa parte dos jurados, além de não ter formação alguma também nunca desenvolveu um trabalho coreográfico de destaque.
Convido a pesquisarem os vídeos antigos do DRB, que apesar das dificuldades da época, onde as músicas tinham que ser gravadas em fita cassete e os efeitos inseridos em uma única oportunidade com uma bateria eletrônica, ainda continuam surpreendentes.
O talento de Marcelo Cirino é tão superior ao dos outros que o que ele fazia em 1991, tem gente que não consegue fazer até hoje. E eu orgulhosamente me incluo nesses que não conseguem fazer até hoje.
Espero que os festivais de dança, principalmente o de Joinville, que é o maior do mundo, reconheçam a obra do Grupo Dança de Rua do Brasil e permita que as novas gerações tenham a oportunidade de apreciar pessoalmente.
Apenas para terminar quero dizer que tudo isso que escrevi é apenas a minha opinião e não tenho a intenção de gerar qualquer tipo de discussão ou ofender a qualquer pessoa.
César Augusto